25 de abril de 2013

Liberdade

Hoje comemora-se o Dia da Liberdade.

Em 1974, segurar um cravo vermelho na mão significava que não mais estaríamos sob a alçada da repressão de uma ditadura que já durava cerca de 50 anos. 
A nossa revolução foi com cravos, única no Mundo!!... Todas as outras, registadas na História de cada país, fizeram-se à custa das armas e da morte, justa ou injusta, vencendo sempre ou quase sempre a supremacia do mais forte.
O "cravo" trouxe-nos a liberdade de pensar e dizer bem alto o que a nossa consciência nos dita, seja a mesma a favor ou contra o que nos rodeia, cabendo a cada um de nós respeitar o pensamento ou acção do outro, desde que não haja invasão do nosso espaço de liberdade.
Mas será que poderemos, 39 anos depois, viver literalmente esse sentido de Liberdade? 
Reserva-se-nos ainda esse direito, ou será que nos são impostas outras regras à força de nos tirarem aquilo que mais prezamos e por que mais lutamos?
Quando se limita a liberdade de cada um de nós, de uma forma ou de outra, o que se está a aplicar não é o Princípio da Liberdade, mas o da "ordem" necessária à preservação de muitas liberdades relativas.

Hoje, Liberdade não significa Direito de Dignidade!



A voz que fez florir a utopia nos quartéis (1974)

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